
O Grupo Teatro Andante é, há 21 anos, um dos mais atuantes de Belo Horizonte. Fundado por Marcelo Bones e Ângela Mourão, em 1991, roda Minas e o Brasil com seus espetáculos, participando de festivais nacionais e internacionais. Fora do Brasil já esteve na Argentina, Itália e Alemanha com suas criações artísticas. Esse blog foi criado para acompanhar as atividades do grupo, com notícias, imagens e textos que revelam os encontros, surpresas, eventos e curiosidades que surgem pelo caminho.
sábado, 21 de outubro de 2006
"IMPOLIO JAPONÊS"
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
PONTA GROSSA - PR

Ponta Grossa. Cidade grande de 300 mil habitantes. Mas não parece. Tem trânsito leve, ruas tranqüilas e gente alegre e simpática. O espetáculo foi ontem em um teatro enorme. É o segundo maior teatro do Paraná segundo os daqui. Tem 700 postos, é bem equipado e o Américo, responsável, é uma figura. Não tinha muito público não, mas foi bom o espetáculo e a conversa depois dele com o pessoal de teatro aqui da cidade foi muito alegre. Faz um friozinho, mas a chuva não voltou. Hoje dou oficina à tarde e amanhã rumamos para Francisco Beltrão, ainda no Paraná. Hoje temos marcado um restaurante Japonês. Não vejo à hora.
Marcelo Bones

quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Novos Aires
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Últimos instantes no Rio Grande
O último espetáculo ontem foi o mais inusitado, e olha que pensávamos que já tínhamos passado por este mais inusitado. O local era uma tenda na Feira do Livro de São Leopoldo, palco coberto e platéia com teto também, embora sem paredes laterais. Mas o caso era a chuva. Choveu o dia inteiro e também na hora do espetáculo. Ficamos na expectativa se haveria alguém pra assistir, nem sabíamos se faríamos o espetáculo. Mas vocês acreditam que bem na hora surgiram, não sei de onde, sei que de debaixo da chuva, 100 pessoas pra ouvir e ver a história de Olympia!
É muito bacana que depois de 5 anos este espetáculo ainda me surpreenda e me faça pensar. Aliás, talvez só por isso que ainda estejamos assim, à toda com ele. Fico pensando sempre no que exatamente faz Olympia ter essa possibilidade de diálogo com tanta gente. Isso porque Olympia não chega com nada pronto, que fosse já uma garantia: não vem de um texto consagrado (um Shakespeare, um Tchekov); tampouco de uma história universal (Joana D`arc, quem sabe). Também não traz uma linguagem conhecida, popular (músicas de Chico Buarque e empatia garantida). Não. Olympia se mete a contar a história de uma mulher feia, velha, chata, doida, desconhecida. Será que é por isso mesmo?
domingo, 15 de outubro de 2006
EM BUSCA DO SAGU PERFEITO

Já havia tido alguns fortuitos encontros com o sujeito, mas em nenhum tinha sido tomado pela determinação de encontrar o melhor sagu. Aquele que me revelasse o supremo sabor de um doce singelo e perfeito.
Desde que cheguei ao sul tenho comido sagu todos os dias, e em alguns, por duas vezes. Sorte a minha que não há dificuldade para o intento. Em todas as refeições, em todos os restaurantes, há sempre mesas e sobre elas, é claro, sobremesas coloridas e vistosas e também, sempre, lá está o cara, depositado em vasilha grande e larga, com seu tom avermelhado e brilhante. São impressionantes as possibilidades: com a mesma base e mesmos ingredientes é possível fazer sabores diversos. As variações são muitas. Há sagus densos como geléias, outros molengas e aguados. Alguns vermelhos vibrantes e outros rosas pálidos. Bolinhas de tamanhos diversos desde as minusclinhas até as bolotas com cara de gordinhas. Do gosto forte de cravo à predominância do sabor encorpado do vinho adoçado. Em minha opinião, sem pertencer à tradição sulista, o sagu perfeito é o mais molenga, com pelotinhas firmes, pouco doce obviamente e, creio, depois de pesquisa, realizado com vinho ruim. Da mesma maneira que dizem que a melhor caipirinha se faz com cachaça ruim, o sagu exige vinho seco, mas de qualidade inferior.
Depois de dezenas de sagus sul a fora elegi o meu sagu perfeito. É claro que, em se tratando de comida, o perfeito será sempre elegido entre os que comi. O meu escolhido foi o da Padaria Confeitaria e Restaurante Pão de Trigo, em Estância Velha. Esta pequena cidade fica geminada com Novo Hamburgo, cidade grande e já pertencente à região metropolitana de Porto Alegre. Estávamos hospedados em Ivotí, cidadezinha de 18 mil habitantes e como Santa Cruz do Sul, formada pela imigração alemã. Em verdade o nosso hotel ficava a 6 km do centro de Ivotí, que era mínimo. Um hotel parque com cavalos, trilhas, cachoeiras, piscina térmica e muito, muito menino escutando a Xuxa em volume alto, em programação especial que o hotel fez para o dia das crianças. Ivotí não tinha restaurante que funcionasse à noite então, fomos a Estância Velha jantar.


Receita de sagu Sagu ao vinho tinto Ingredientes:1 xícara de sagu 4 xícaras de água 3 xícaras de vinho tinto 1 xícara de açúcar 1 pau de canela 4 cravos-da-índia Modo de Preparo: Coloque para ferver a água em uma panela. Assim que estiver fervendo, coloque o sagu e cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos misturando sempre para não grudar no fundo da panela. Em outra panela coloque o vinho, cravo e canela e ferva por 10 minutos. Despeje a mistura de vinho na panela com o sagu e cozinhe até que as bolinhas do sagu estejam transparentes. Se necessário, acrescente água fervente aos poucos. Assim que o sagu estiver cozido, acrescente o açúcar. Ferva por um minuto e retire do fogo.

A apresentação em Ivoti foi em uma enorme escola luterana que tem rapazes e moças internos. Como o palco do auditório era muito alto, resolvemos fazer o espetáculo no chão com as cadeiras em volta da área de cena. Foi ótimo. Eu sempre gosto de Olympia bem pertinho do público: vira uma conversinha mineira. Bem delicada.
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Depois da terra do Teixeirinha, Churrasquinho de mãe
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
domingo, 8 de outubro de 2006
Singelos detalhes da apresentação de Passo Fundo




sábado, 7 de outubro de 2006
Mondongo... o que é?
Até agora eu tô pensando se o que ele estava sem coragem de falar era mesmo buxo ou se pensava em outra coisa. Curiosidades de outras terras...
Grande abraço a todos que estão visitando nosso blog e deixando comentários: Nat, Tereza, Laurinha, Janine, Fred, Txai, Marcos, Telma, Kipa, Suzi, Julio, Didi, Van, Marília e todos os outros. É uma delícia receber os recadinhos de vocês!
E acabamos de tomar uma decisão que queremos comunicar a vocês: esse blog é dedicado às aventuras, viagens, casos e saudades de todos nós. Política não fará parte desse território dos afetos. Beijos a todos,
Angela
Passo Fundo e Largo
São 11 dias de viagem
6 hotéis
21 restaurantes distintos
4 espetáculos
2 oficinas
900 km de carro (559 milhas)
Algumas horas de vôo
1 visita a 1 fábrica de acordeon
6 camas diferentes
4 kg de erva mate
10 cafés da manhã de hotel
Vários dias da semana ? estou perdendo a noção dos dias da semana

Composição: Teixeirinha
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
Meu querido diário - CARAZINHO
Ontem foi o dia de Carazinho (terra do Leonel Brizola). Um auditório enorme de colégio (Brizola estudou lá), improvisado. Apesar da adaptação, o espetáculo foi bom, com debate depois (paciência, né Didi?...deles... pois o teatro é um jogo...), com dois grupos de teatro: um da terceira idade e outro da juventude! Acabamos cantando Oh Minas Gerais, a pedido(paciência...nossa...!)
Abraços para todos vocês, Angela. Estou assinando esta parte porque, embora eu não venha assinando os "posts", eu tenho participado deles. É pra você saberem que eu estou por aqui e não só nas fotos!
Dormimos em um ótimo hotel; Ângela quase se perdeu na cama, de tão grande que era, a maoir que já conhecemos...
O detalhe é um controle de um troço que aquece a cama e fica em cima do colchão.
Tchau, diário!
quinta-feira, 5 de outubro de 2006



Suzy,
Estamos virando Gaúchos: falamos trilegal; torcemos para o Internacional; adoramos os pampas; soltamos um ba tchê de vez em quando; quase comemos churrasco; amamos sagu; encontramos com destroços da guerra dos farrapos; chamamos polícia de "brigada"; exclamamos "barbaridade"; temos fervor político; nossas calças já estão super largas (apesar do sobre peso).
E TOMAMOS CHIMARRÃO!
Ângela comprou uma cuia, uma bomba, filtro, erva da boa, garrafa térmica e muito tempo do nosso motorista Dário. Andamos pra cima e pra baixo com esta tralha, crente que estamos abafando. Estamos completamente viciados no troço. Diana veja o biquinho do Felipe. Sei não...
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
terça-feira, 3 de outubro de 2006
CAMARIM DE SANTA ROSA

Os espetáculos continuam bem. Os camarins também...
Hoje foi dia de viagem curta. Estamos agora em IJUÍ. Terra do capitão e técnico DUNGA. Como tem gente importante nesse interior do Rio Grande... Jantamos num restaurante super simpático chamado GLASNOST. Fizemos ontem um debate depois do espetáculo com cerca de 20 jovens que fazem teatro na escola. TADIM DELES.
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
domingo, 1 de outubro de 2006
Em POA
Estamos com um tantão de fotos. Queríamos publicar algumas. Mas o Blogger não quer.Ou então é a rede aqui do Hotel. (Didi, viu que estou usando publicar no lugar de postar?, sacou?) hoje estamos indo de Porto Alegre para Santa Rosa aqui no Rio Grande. Fica a 50 quilômetros da fronteira com a Argentina. Polizzi iria adorar encontrar os hermanos. Sabiam que os argentinos reivindicam a criação do Doce de Leite? Eles dizem lá que foram eles que inventaram esta iguaria de dificílima preparação. É bobagem de mais dos irmãos. Beijos e depois "publicamos"o roteiro desta etapa da viagem que será de 5 cidades no interior do Rio Grande do Sul. Não estamos tendo tempo para comentar os comentários. Daqui a pouco vai dar certo. Outros beijos