sábado, 28 de outubro de 2006

Lindo Fim do Mundo

Estamos no fim do mundo. Está bem, eu sei que este é um dos Cem Mil Fins do Mundo, mas é um deles, com certeza: Nova Londrina, a poucos quilômetros de Três Fronteiras (Paraná, Mato Grosso e São Paulo), ao lado do imenso Rio Paraná.
O calor é paralizante e mesmo assim todos dão um sorrizinho e dizem: ainda não chegou o verão...
Olympia ontem até que resistiu, mas ligamos um ventilador daqueles grandes, de pé, que parecem um avião, DENTRO DO PALCO!!!!! Foi o que salvou a Velha!!!
Ela anda mesmo abusando, essa dona. Fazendo coisas que não tem costume, perambulando por ruas nunca percorridas, visitando praças estranhas, encontrando fantasmas desconhecidos... Mas sorte é que Sinhá aguenta!!!
Por outro lado é curioso ressaltar que aqui, em Nova Londrina, batemos nosso recorde de público! Mais de 350 pessoas encheram o CTG! Sabem o que é isso? Centro de Tradições Gaúchas! Há milhares espalhados por todos os municípios do Rio Grande, mais raros aqui no Paraná, presentes só nas zonas de maiores influências gaudérias. Muitas, muitas das pessoas que estavam lá não tinham visto teatro nunca na vida. Foram lá saber "que trem é esse tal de teatro"! Eu podia ver nas carinhas suadas, por trás dos abanos de papel, que se divertiam, estranhavam, pensavam, se mobilizavam e, ainda bem, aplaudiram bastante no final!
Tinha um fotógrafo da cidade que fez uma fotos que coloco aí abaixo.
Foi o último espetáculo do Paraná. O último com a equipe que funcionou integrada durante esses 15 dias paranaenses e que quero aqui homenagear: Marcelo, Felipe, Douglas (o técnico cabeludo que montou os equipamentos e subiu nas escadas para o "coordenador" Felipão - o melhor técnico do mundo), Vad (o motorista do caminhão de equipamentos), Ademir ( o motorista da Van) e Eu!
'bora lá: Fortaleza, aqui vamos nós!!!

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Desenvolvimento sustentável

Gente, apesar de tanto desmatamento, de tanta destruição e mal trato à natureza, nosso país ainda é muito arborizado e verde! E lindo!
Andamos pelo interior do Rio Grande e agora no Paraná e tanto nas estradas quanto nas cidades vemos sempre paisagens lindas, com vegetação abundante. Olha que bonita a paisagem urbana da janela do nosso quarto! Tem sido sempre assim.
Aqui em Umuarama tem um bosque urbano (é esse do qual se pode ver o começo no canto superior esquerdo da foto) com Jequitibás, aroeiras, pau marfins, etc., árvores centenárias, lindas, gigantes! Ouvimos esses dias a notícia sobre um relatório de conservação do ambiente mundial e que o Brasil está num momento decisivo. Torço para que tenhamos a sabedoria e ousadia de encaminharmo-nos rumo a um desenvolvimento mais sustentável. Podíamos ensinar isso pro resto do mundo!!!! Utopia babaca? Dizem que sim, dizem que não!
Beijos a todos,
Angela


Estamos seguindo viagem para Nova Londrina. Vamos ver como são as árvores de lá. Até breve!

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

UMUARAMA - PR

Hoje é quarta, se não me engano. Apresentamos no domingo em Francisco Beltrão, na segunda viajamos 400Km em estrada péssima. Apresentamos na própria segunda. Foi pauleira. Chegamos em UMUARAMA no noroeste do Paraná, a 100 km do Paraguay, Ontem dei oficina aqui para um grupo de 14 jovens simpáticos e amanhã saimos para NOVA LONDRINA, norte do estado. UFA!!! Vamos lá!

terça-feira, 24 de outubro de 2006

JOELHOS, CORRIDAS E CÃES - PARTE I

Ao contrário de quase toda a humanidade, não sou muito simpáticos aos cães. E sei que a recíproca é verdadeira. Acordei dia desses muito cedo sonhando com uma horrível cirurgia de joelhos. Visualizei uma cena horrorosa com mistura de gordura, músculo, veias e melequinhas gosmentas, assim, sendo mexidas por mãos aluvadas segurando bisturis. E eram mãos caninas. Saí então cedo para correr. Tenho conseguido manter minimamente meus treinamentozinhos de corrida na viagem. Só não faço mais por causa de meus joelhos que estão em frangalhos. Tenho um tênis novo, comprado para a viagem, dos mais caros, dos melhores, apesar de que nem o gostinho de uma aquisição nova ele me deu. Comprei um quase igual ao outro que estava velho, em nome da performance e procurando não alterar nada na beirinha da viagem. Posição conservadora que normalmente não tenho. Quero sempre experimentar algo novo, diferente. No caso do tênis não arrisquei. Tenho também para as corridinhas um super relógio que me informa tudo sobre o treino. É amigo de um medidor de distância que fica amarrado no pé e que, por sua vez, é companheiro de trabalho de um cinto que amarrado na altura do estômago (para ser mais exato, no externo) mede o esforço do meu coração me precisando quantos batimentos o sujeito faz. Acrescido a isto possuo um novo Ipod, pretinho, trazido para mim por Aninha, que me dá prazer intenso ao escutar mais de hora de música que eu mesmo selecionei e que durante a corrida tenho a oportunidade de degustar com afinco. Estou agora viciado em Brad Mehldau. Além, é obvio, de calção e camisetas especiais. Este conjunto todo vale uma pequena fortuna para mim e é hoje meu maior patrimônio. O Fiorino 84 ficou pra trás, apesar de contar ridiculamente em minha declaração de imposto de renda (que renda?). Esqueci foi de comprar o mais importante: um par de joelhos novos. Os velhos insistem em doer horas depois de meus treinos. E olha que não estou abusando das subidas. Corri estes dias todos em pequenas cidades do interior do Rio Grande e Paraná e vou sempre para as estradas. Vou correndo, correndo, até o fim (ou início da cidade) e sigo essas estradinhas, muitas vezes encontrando caminhos lindos, bucólicos, rurais e, o melhor, de geografia quase sempre muito plana. A paisagem é sempre de pequenas colininhas e para nós mineiros falta montanha macha para esconder o outro lado do mundo. E para garantir o recato dos vizinhos e o segredo da casa. Aqui a vida fica mais devassada. Talvez por isto, esses de outras terras, não precisem das treliças nas janelas pra ver o mundo. Mineiro é encolhidinho.
As corridas são momentos de intenso prazer. Mas além da presença desse quase gozo, a porcaria dos joelhos se fazem presentes. Talvez, quem sabe, sua revolta se dê em solidariedade aos primos joelhos dos porcos que em terras de descendência alemã constituem matéria prima para prato típico: o tal do Einsbein. Outro sujeito, da mesma forma presente em meus treininhos, é o cão. Danada essa cachorrada.
CONTINUA DAQUI A ALGUNS DIAS

domingo, 22 de outubro de 2006

NOVAS

Nova cidade: Francisco Beltrão
Novo caminhão que carrega nosso equipamento de som e luz,
Nova equipe:Wlad - motorista do caminhão, Ademir - motorista da van, Douglas - técnico de luz
Novos amigos
Novo espaço: um circo
Nova montagem
Novas ligações










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