sexta-feira, 3 de novembro de 2006

CAMPO GRANDE

Hoje temos a apresentação em Campo Grande. Cidade grande com 800mil habitantes, mas calma, sem muitos prédios e com pouco trânsito. Ontem fomos a um lindo parque urbano. Amanhã, 4 da manhã saímos do Mato Grosso do Sul e vamos para Goiânia via São Paulo e Brasília.



FORTALEZA - DIA DE DESCANSO







quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Controladores de vidas andantes

Aeroporto de Brasília. Atrasos em todos os vôos deste país. Saímos de Fortaleza e queremos caminhar em direção a Campo Grande. Se os controladores de vôos deixarem. A apresentação em Fortaleza foi legal. A estada muito boa. Praia, peixinho, camarão... Curioso né? Saímos domingo de manhã de Nova Londrina. Antes de pegar estrada fomos até o Rio Paraná e demos um mergulho. Almoçamos em Maringá, jantamos em São Paulo e lanchamos ás 3 e meia da manhã chegando a Fortaleza. E na segunda de manhã voltamos a entrar na água, no mar, na praia do Cumbuco. É muita água linda neste país, né?

JOELHOS, CORRIDAS E CÃES - PARTE II

A PARTE I ESTA AÍ PARA BAIXO

Outro sujeito, da mesma forma presente em meus treininhos, é o cão.
Danada essa cachorrada. É sair e lá estão eles. Sorrateiros, começam a latir de longe e eu sem ter para onde correr continuo o passo. É muito susto. Coração dispara, sem poder ficar paralisado. Diminuo o ritmo e torço para que os bichos ou tenham medo de mim, o que é sempre improvável, ou uma voz salvadora grite nomes ridículos chamando os bichinhos para dentro de casa, o que nunca acontece. Deveriam os cães serem acusados de formação de quadrilha, pois sempre agem em bando. Basta um dar o sinal e por quilômetros se escuta o latido dos vizinhos caninos. Não importa a raça, o tamanho, a tez, o status social dos cãezinhos. Todos põem-se a latir e, pensando que são gente, buscam me amedrontar. E conseguem. Na minha cabeça, neste instante, corre um filminho de toda minha vida e um convicto ódio mortal de bichos não humanos. E meus equipamentos não ajudam em nadinha. Meu monitor de freqüência só mostra o aceleramento brusco do coração. O marcador de distância só avisa que não avanço mais que 12 km por hora e o meu tênis novíssimo não me dá asas como Hermes. Meu mp3 consegue é me tapar os ouvidos, dificultando que eu ouça latidos e tornando menor a distância entre os totós e eu. Pensei em comprar um troço, que ouvi contar, mas não sei se existe mesmo, que serve para emitir um som e espantar a matilhada ou talvez um spray paralisante, ou quem sabe um raio laser amedrontador de caninos, ou um novo e grande bastão que uso para ensaio, sei lá. Algo tem que ser feito. Enquanto isso fico entregue ao sabor dos ventos e da sorte que sempre tem me ajudado. Até hoje não morri de ataque cardíaco, se posso chamar de sorte viver estes momentos de pânico. Nesses momentos, e só neles, morro de saudade de meus dias felizes na academia do Olympico (meu clube em Belo Horizonte). Me vejo correndo na segurança de uma bela esteira e vendo a piscina ensolarada à minha frente esperando, ela um pulo meu e eu, um alegre almoço festivo de domingo depois do tal pulo. Concluí então que foram os cães os responsáveis pela criação das academias de ginástica. Estavam nossos antepassados livres e soltos, em contato com a natureza, fazendo sua malhaçãozinha e chegaram os cães. Foram obrigados, nossos homens da caverna, a fazerem um cercadinho e colocar ali o equipamento para a ginástica diária. Chegou outro e resolveu cobrar para entrar e contratou outro para ensinar o negócio e assim foi evoluindo.
Quando encontro com os bichos nas corridas, e é sempre, fico em estado alterado e então corro de qualquer forma. E segundos depois lá estou eu com meus joelhos reclamando. Doem durante e depois dos treinos. Tudo por culpa destes cães. Realmente não me simpatizo com eles e, sei, eles não gostam de mim. Empatamos.

terça-feira, 31 de outubro de 2006

FAZ DE CONTA QUE PUBLIQUEI ONTEM

Sem noção! Estou com vergonha até agora. Fomos jantar rapidinho ontem, domingo, na casa da Nícia em São Paulo aproveitando uma conexão de 4 horas em São Paulo. É que tinha 30 dias que não entrava em uma casa. Na verdade, tinha este mesmo tempo que não via uma cara de pessoa conhecida. Estranhei. Cheguei à portaria e pedi a chave ao porteiro que me olhou estupefato. Quando entrei lá fiquei uns vinte minutos andando pela casa e vendo tudo. Entrava nos quartos e pulava nas camas experimentando. Perguntei se eles dormiam lá todos os dias. Nícia garantiu que sim. Fui ao banheiro e em ato automático tirei a blusa, joguei na pia e lavei. Savinho teve que me emprestar uma blusinha regata apertadinha pra eu esperar a minha secar. Sorte que a bicha era de dry fit. Seca num pulo. Na mesa escapou de minha boca, sem querer: É por quilo ou bufet livre?
Marcelo


Hoje alcançamos as seguintes marcas

São 35 dias de viagem
14 hotéis (isto implica em 14 quartos deferentes Quando acordo de noite tenho sempre que pensar onde é o banheiro)
58 restaurantes distintos (repetimos alguns)
13 espetáculos
13 debates após espetáculos.
13 espaços completamente diferentes para as apresentações
2 filmes em DVD, assistidos no computador portátil em quarto de hotel com uma extensão de fone de ouvido com duas saídas.
36 horas de oficinas
4240 km de carro (aproximadamente 5437 quebra-molas)
8 decolagens e várias horas de vôo
75 frascos de Gatorade (vício da tripulação andante)
4k e meio de erva mate ? pouquíssimo a mais depois do Rio Grande
34 cafés da manhã de hotel - Temos que pensar na balança

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Olá Pessoal!
Chegamos em Fortaleza! Porém estamos sem internet. Nesse momento conectamos rapidinho na biblioteca do SESC enquanto esperamos o início do espetáculo que vamos assistir esta noite. O nosso é amanhã. Preparamos uma postagem bem bacana, mas infelizmente não conseguimos fazer este computador ler o pen-drive. Analfabeto ele!!!
Amanhã tentaremos de novo.
Beijos a todos,
Marcelo e Angela

domingo, 29 de outubro de 2006

FOTINHAS DE NOVA LONDRINA








Neste instante estamos em São Paulo, vindos de Curitiba. Estamos em casa de Nícia, irmã de Ângela, aproveitando as 4 horas de conexão que temos (depois de um mês estamos em uma casa, eles dormem todos os dias aqui) . Daqui a pouco, às dez, pegamos o vôo para Fortaleza. Chegamos lá às duas da manhã, se os controladores de vôo permitir.